
O 13.º Batalhão da Polícia Militar (13.º BPM) comemorou nesta quarta-feira (29) 43 anos e inaugurou, o primeiro o sistema de rádio digital para suas comunicações, da corporação. O sistema foi desenvolvido em parceira entre a Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade (DDTQ) da PM e a Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel. Em breve as unidades da PM de Curitiba e região metropolitana e, em seguida, das outras unidades do Estado devem iniciar o processo de migração.
A partir de agora a unidade está protegida contra ações de hackers, de radios-piratas e de clandestinos, evitando que a frequência usada pela Polícia Militar seja ouvida ou sofra interferência de pessoas que não pertençam ao quadro policial. Além da proteção, haverá melhoria significativa na qualidade dos sinais recebido e enviado. Antes o sinal era analógico e passível de interferências e ruídos.
Uma torre de comunicação foi instalada na área do batalhão. O 13º Batalhão atende 18 bairros da região sul de Curitiba e cerca de 750 mil habitantes. “Ó novo sistema garante sigilo, segurança e vedação das interferências externas nas comunicações operacionais da PM. Também impossibilita a cópia ou monitoramento da frequência, deixando as operações restritas ao âmbito policial”, afirma o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremeta, que acompanhou o lançamento.
migração do sistema analógico para o digital é uma exigência do Governo Federal. Até o fim do ano que vem, todos os órgãos de segurança que usem sistemas de comunicação têm que executar a mudança. “Órgãos que operam rede de rádios sem estar homologados pela Anatel podem sofrer desde multa, que pode chegar a R$ 50 milhões até a cassação do equipamento”, conta o tenente-coronel Clayton Mendes, diretor da DDTQ.
Quando alguém compra um rádio no mercado negro, para entrar na frequência da polícia, monitorando os deslocamentos de viaturas, comete crime. “A pena varia de dois a quatro anos de reclusão, mais multa de até R$ 10 mil”, explica o tenente-coronel
O comandante do 13.° Batalhão, tenente-coronel Carlos Sussumu Ota, disse que o sistema já está em operação há uma semana e que a mudança foi radical. “Temos área de abrangência grande e densamente povoada, portanto o número de ocorrências é bastante grande. Tínhamos dificuldades com rádios analógicos, por causa de várias interferências, e pela tecnologia que ficou obsoleta. Diante disso, os policiais chegavam a atender a ocorrência com auxílio do telefone celular particular”, relata.
O presidente do Conseg Cic-Norte participou esteve presente na cerimonia no 13.° Batalhão aonde conheceu o novo sistema.
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